sábado, outubro 2

Cogito, ergo sum .

Não me lembro como pude perder o controle.
Onde será que elas foram parar?
Desaparecidas, marotas palavras
Que brincam de esconder
Quando deveriam estar
Nas estantes da minha biblioteca particular.
Queria poder pegá-las,
Alinhá-las.
Circulá-las.
Escrevê-las.
E memorizá-las.

A voracidade que meus pensamentos devoraram-nas
Com o intuito de recuperá-las.
Perco o fio do raciocínio...
Uma novelo de lã se forma.
Eu já nem sei mais se existo.

2 comentários:

  1. Gostei bastante...continue trabalhando nisso que um dia serei sua crítica literária....rs...
    bjinhosssssss

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