quarta-feira, outubro 13

Rouge

Ontem eu queimei meu album de retratos.
Cujas fotos me aprisionavam em um jogo nocivo.
Eu queria deixar de querer mas eu não podia.
Não conseguia controlar o sorriso
Que aparecia em meus lábios
Quando mais uma figura eu achava
E mais uma eu colova.


Minha liberdade me dera as costas.
Minha alma andara descalça, amaldiçoada,
Em uma cidade esquecida.
Minha sombra vagara até não poder mais,
Suplicando aos fantasmas que me deixassem em paz.


Doce inocência deixou amargo o meu prazer
E de presente me mostrou romances mal escritos
Nas páginas do meu velho album
Que desapareceu entre as chamas
Dando um grito de maldição
Pelo meu grito de liberdade.

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