domingo, abril 4

Aqui e Agora

Mais um dia se vai e outro começa a surgir...
É neste ciclo que tudo continua e nada morre
Nada realmente vive e tudo existe.
Não existe realmente a morte.
Ou parcialmente o sonho.
Não existe medo mas a necessidade de adquirir coragem,
vem com a força de vontade.


Já passa das 3 da tarde e as gaivotas rondam o céu em busca de comida.
Mas espere! Há uma ali, estão vendo?
Ela vôa mais alto que as outras.
Que cena mais curiosa de se ver!
Aquela gaivota saboreia o vento,
como uma criança aprendendo a andar de bicicleta,
sentindo aquela sensação do vento acariciar seu rosto.

O quão longe você pode ir, linda gaivota?
E porque será que as outras não entendem?
O crepúsculo chegou e você ainda não apanhou o peixe.
Que limites o céu lhe dar?
Não se importa de estar pele e osso?
Porque eles não entendem?

E mais uma noite chega para as estrelas nos saudar.
Quem não deseja alcançar-las?
Entre o espaço e o tempo eu possuo a tua amizade.
Mas e se eu ultrapassar esse limite
Você voará comigo na mesma intensidade?

6 comentários:

  1. Lindo poema.. *-----*
    Adorei a sua sensibilidade com as gaivotas -q

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  2. Na verdade eu fiz a 1ª estrofe do nada,depois acrescentei uma citação ao livro Fernão Capelo Gaivota... que é lindo demais *-*

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  3. Oh Gosh... it's amazing!!!! Believe it I become happier when I see things like that... when I read things that comes from the inside of one's soul... As I love reading I really appreciated your writing my baby! Congratulations... and kisses from the teacher...

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